Meninas

Ser menina, como ja dito anteriormente, é definitivamente ruim.
Claro que eu falo por mim e as diferenças entre os sexos vão diminuindo progressivamente enquanto os anos passam.
Mas na maioria dos casos, é algo próximo de estar em uma fôrma e ter de crescer dentro dela, como todas as outras e depois de "pronta", ser igual a todas as outras.
E acima de tudo, estar sozinha.
Homens são unidos por natureza, fiéis, de certa forma. Fazer amizade com outra menina, e ainda mantê-la, é como caminhar sobre um campo minado. Não por perversidade, quem sabe, mas por uma rivalidade primitiva incrustrada no subconsciente. Mulheres parecem se sentir na obrigação de se afirmarem melhores do que as outras (ainda mais na adolescência) utilizando, para tal, qualquer método que seja necessário : desde traição à ciladas e humilhação. è claro que nem todas as meninas falam mal umas das outras ou traem a confiança, entre outras sacanagens. Pelo menos não nascem fazendo-o. Mas todas sabem que se ainda não aconteceu, é questão de tempo. E o que nos leva a aproximação e a interação social, é outro defeito muito constante: falsidade. A amizade verdadeira entre meninas raramente existe.
Principalmente porque a mídia dita a fôrma, dita o comportamento e manipula as mentes.
Adolescentes alienadas são consideradas normais. E tal comportamento é considerado aquele que se devia esperar delas, além de tudo.
Revistas, novelas, seriados e "tendências" formatam e moldam garotas, dizendo a elas do que devem gostar, o que devem ouvir, como se vestir e consequentemente: como, quando , onde e com quem agir.
Colunistas medíocres de revistas medíocres como caprichos, atrevidas, teens isso e teens aquilo, são considerados bons por estas mentes limitadas pelas próprias revistas.
Livros bobos de escritores simplórios como Meg Cabot, por exemplo, ensinam a ser estúpida e a ter um vocabulário limitado. Músicas profanas que a televisão e o rádio dilvugam e fazem virar moda, trazem o vulgar como comportamento padrão. Transformando mentes com potencial em bundas rebolativas de salto alto e batom.
Programas sem sentido ensinam a ser fútil e acima de tudo renovam e rebaixam os valores. Obviamente, para toda regra há uma excessão e há meninas que fogem (ainda bem) do estereótipo, mas essas são as condenadas por não fazerem parte do convencional. A grande maioria é formada por leitoras da capricho que assiste malhação: idiotas , fúteis, sem senso crítico que sonham em serem populares, desejadas pelo sexo oposto e extremamente invejadas por todas as outras, por terem o cabelo , o corpo e o sapato perfeito.