Sobre o que eu entendo? Ou sobre o que eu acho que entendo.
Não entendo nada de música de modo geral, nem de cinema, nem de livros.
Nada que preste, não, nada.Nadinha mesmo, não adianta insistir.
Tive longas conversas com Ângela Pralini, que me esclareceu muitas coisas. Acima de tudo que a esquizofrenia é uma dádiva quando não se tem amigos.
Mas quem tem amigos? O que são amigos?
Eu tive apenas um que valeu a pena chamar de amigo. Mas o que importa afinal? Não tenho mais. As forças ocultas, poderosas e sobrenaturais do destino arrastaram-no para o além-túmulo.
De qualquer forma, depois dessas conversas eu aprendi que um universo, pra ser bom pra mim, não precisa nem fazer sentido (pra quem quer que seja) , mas pra mim.
Nem que seja vermelho, branco e açucarado. Eu sou assim e foi por que eu escolhi. Ou ao menos por que eu não consegui nada melhor, e se assim for bom pra mim, amém.
Desenhando meu universo, deixei uma banda muito legal entrar, por que dentro da minha cabeça insistiram muito pra que eu deixasse entrar.
E antes que qualquer um, em qualquer planeta, levante um dedo ou abra um milímetro da boca pra dizer um "Ah!" sobre ela, eu peço ao indivíduo em questão para que ouça atentamente a cada uma das dezoito faixas de um pequeno album denominado "Nimrod." Então nós poderemos conversar. Mas só depois que a pessoa em questão tenha conhecimento sobre "Worry Rock" , só depois que ela saiba sobre o que exatamente "Reject" se trata. Somente após uma análise minuciosa de "Scattered", "The Grouch" e "Uptight". E principalmente "Walking Alone".
Quem se importa, com tanta banda por aí? Essa me importa de cabo a rabo. Cada album, cada letra, cada frase, cada refrão, cada melodia.
E não conheço ninguém que saiba exatamente o que significa e tenha comparado com coisas como "blink-182", ou se refira a tal como uma reles e fraca bandinha da moda.
Mesmo que fosse, se permanecessem as músicas como são, é uma banda que vale muito pra mim.
Desde "why should my fun have to end?" de No One Knows, á "Nobody Likes you, Everyone Left you, They're all out without you: having fun!" tanto de Letterbomb quanto de Homecoming.
Por que eu deveria me importar com o resto?
Claro que há muito a se olhar por aí e talvez realmente valha a pena e é claro que eu gosto de outras coisas. Mas após muito divagar cheguei a conclusão de que para alguns casos o conhecimento é nada mais do que um martírio.
Concluí que pensar definitivamente mata, e que ser um consciente em uma multidão de almas perdidas é perda de tempo, perda de tônus vital, perda de qualquer coisa que poderia ser fundamental para algo que não é desse mundo, por bobagem.
É o que passa na minha cabeça. Mas o que importa, afinal?
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1 comment:
que banda é?rsrsrs...
uma dia quero conseguir escrever coisas legais como essa...
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